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A doutrinação ideológica nas universidades precisa ter fim

Daniel Trzeciak, deputado federal


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As salas de aula das universidades não podem se tornar palco de doutrinação ideológica. Ao contrário, devem ser espaço de debate de ideias, de pluralidade e diversidade de teorias e argumentos. Quando o pensamento único toma conta do ambiente acadêmico, a própria noção fundamental de universalidade se perde terrivelmente. E se perde a ponto de deixar de formar estudantes capazes de olhar com criticidade para o mundo, ao fazê-los olhar simplesmente a partir de apenas uma lente, de uma explicação possível, dentre tantas existentes.

A aula inaugural da sexta turma do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para filhos e netos de assentados e acampados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), conhecido por invadir propriedades privadas, foi um exemplo claríssimo de segmentação ideológica cega e de disseminação de discurso de ódio.

Como entender e aceitar que em uma universidade pública, custeada por todos os que pagam impostos no país, um dos principais temas da dita aula inaugural tenha sido, pasmem!, “o combate ao agronegócio”? Como entender isso justamente na universidade que abriga, por exemplo, a Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, a Faem, referência nacional e internacional em ensino e pesquisa? Como entender e aceitar que o agronegócio, responsável por 25% do PIB do Brasil, seja colocado como vilão de maneira tão leviana?

É incompreensível e inaceitável. O agronegócio brasileiro lida (e bem) com uma das legislações mais rígidas do mundo, que exige reserva legal e áreas de preservação permanente, as APPs. Mais: o agronegócio brasileiro, tão mal falado sobretudo pelos partidos de esquerda e seus simpatizantes, adota há muito tempo práticas sustentáveis como a biotecnologia, a agricultura de precisão e o controle biológico de pragas, que reduzem drasticamente os impactos ambientais.

Tenho repetido: todos os produtores rurais são grandes; o que muda apenas é o tamanho da propriedade de cada um. A agricultura familiar, formada por verdadeiros heróis, é indispensável neste contexto. E está longe de ser inimiga do chamado agronegócio, dos grandes produtores.

Precisamos formar estudantes, não militantes.

A doutrinação ideológica (entendida como pensamento único) de esquerda ou de direita é nefasta, indesejável e faz mal aos estudantes no processo de formação humana e profissional.

De minha parte, atitudes de doutrinação nas universidades federais não passarão despercebidas nem ficarão sem questionamentos públicos duros e consistentes. O pensamento único, fecundo em parir tiranos, precisa ter fim. Urgentemente, precisa ter fim. Precisamos formar estudantes, não militantes.


 
 
 

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©  Assessoria de Comunicação Deputado Federal Daniel Trzeciak

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